quarta-feira, agosto 25, 2010

Eleições

Eleições 2010 ...

Quanto mais conhecimento tivermos a respeito dos principais candidatos presidenciáveis nessas eleições, nos ajudará e muito em nossa escolha (que já está difícil nessas eleições).

Por isso, a partir de hoje, estarei iniciando uma série de matérias que nos dará informações sobre nossos principais candidatos à presidência.

Começando, em ordem alfabética (pra tentar ser imparcial... hahahaha), temos então: 

Dilma Rousseff

Origens:

Nasceu em Belo Horizonte em 14 de dezembro de 1947. É filha da professora Dilma Jane Silva e do engenheiro e poeta búlgaro Pétar Russév, naturalizado brasileiro com o nome de Pedro Rousseff. Seu pai trabalhou na siderúrgica Mannesmann e na construção e venda de imóveis, o que garantiu uma vida confortável para a mulher e os três filhos: o primogênito Igor, Dilma e a caçula Zana Lúcia, morta em 1977.

Infância:

Viveu desde pequena em uma casa espaçosa, servida por três empregados, no bairro de classe média alta de São Pedro, na capital mineira.

Escola:

Cursou o ensino fundamental no tradicional colégio Sion, em Belo Horizonte, uma escola só para garotas, onde professoras e alunas falavam francês. Aprendeu a tocar piano e a falar francês em casa, com professores particulares.

Engajamento:

Interessou-se cedo pela doutrina socialista, devido à afinidade de seu pai com o Partido Comunista da Bulgária. Em 1965, trocou o tradicional Sion pelo Colégio Estadual Central, escola pública mista onde o movimento estudantil era bastante ativo. Ali começou a militância política, engajada na resistência ao golpe de 1964. Em 1967, ingressou na Política Operária (Polop), organização oriunda do PSB.

Clandestinidade:

Engajada na luta armada, passou da Polop ao Comando de Libertação Nacional (Colina) e, deste, à Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Usou diversos codinomes, entre os quais Marina, Wanda e Patrícia. Foi acusada pelo regime militar de ter participado do famoso roubo do cofre do governador paulista Adhemar de Barros e do plano de sequestro - frustrado - do maior símbolo do milagre econômico, o então ministro Antonio Delfim Netto, em 1969. Ela nega. Dilma tinha 22 anos quando foi presa pela Oban (Operação Bandeirante), em São Paulo, em 1970. Foi submetida durante 22 dias a torturas, que incluíram a palmatória, o pau-de-arara, choques elétricos e espancamentos. "Eu era jogada nua em um banheiro suja de urina e fezes", relatou, mais tarde. Em depoimentos judiciais, denunciou as torturas e identificou oficiais militares que delas participaram, entre eles o capitão do Exército Benoni de Arruda Albernaz, presença constante em listas de torturadores.

Formação:

Dilma só se dedicou à formação universitária após deixar a prisão, em 1972, dez quilos mais magra e com uma disfunção na tireoide. Havia sido expulsa da Universidade Federal de Minas Gerais e impedida de retomar os estudos de economia. Acabou ingressando em Ciências Econômicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e se formou em 1977. No ano seguinte, passou a frequentar a Unicamp. Foi aluna de mestrado e doutorado, tendo por tema o modelo energético do Rio Grande do Sul, mas não obteve nem uma nem outra titulação, ao contrário do que afirmava, até ser contestado em 2009, seu currículo no site da Casa Civil.

Família:

Dilma conheceu seu primeiro marido, Cláudio Galeno Linhares, nos tempos do Colina. Casaram-se após um ano de namoro e trocaram Belo Horizonte pelo Rio. Galeno foi deslocado para Porto Alegre. Dilma ficou no Rio, onde conheceria seu segundo marido, o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo. Foram casados por 30 anos e tiveram uma filha, Paula, em 1977.

Redemocratização:

Com a abertura, em fins dos anos 70, Dilma deixou a incipiente carreira acadêmica e engajou-se na política partidária. Participou de campanhas do MDB e da fundação do PDT no Rio Grande do Sul. Foi nomeada por Alceu Collares (PDT), prefeito de Porto Alegre em 1986 e governador do Rio Grande do Sul em 1990, para seus primeiros cargos executivos: Secretaria da Fazenda do município (1986), presidência da Fundação de Economia e Estatística (1990) e Secretaria de Energia, Minas e Comunicações do estado (1993). Em 1998, voltou à Secretaria de Minas e Energia, no governo do petista Olívio Dutra.

1ª Eleição:

Disputa em 2010 a primeira eleição de sua carreira.

Ascensão Política:

Dilma só apareceu na cena política nacional em 2002, quando o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva a nomeou ministra de Minas e Energia. Tinha o apoio de José Dirceu e Antonio Palocci, então homens fortes do novo governo. Com a queda do primeiro, na esteira do escândalo do mensalão, Dilma assumiu a Casa Civil. Com a queda do segundo, após o escândalo do caseiro, tornou-se o nome forte dos últimos anos de governo Lula. Ganhou a confiança do presidente e a gerência da principal vitrine eleitoral, o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC).

A grande vitória:

Por nunca ter participado de disputas eleitorais, Dilma não contabilizou nem vitórias nem derrotas. Sua grande conquista política, até aqui, consistiu em credenciar-se como a aposta pessoal de Lula para sucedê-lo, preteridos os petistas históricos e antigos colaboradores do presidente.

Rumo à Presidência:

Com a queda dos principais colaboradores de Lula, o PT viu-se em 2007 tão carente de nomes para a sucessão presidencial que a hipótese mais ventilada para 2010 era o próprio Lula, em um eventual terceiro mandato. A alternativa chegou a virar matéria de proposta de emenda constitucional, mas acabou enterrada. Em 2008, Lula começou a testar a viabilidade da candidatura Dilma. A ministra da Casa Civil, de início refratária à ideia, passou a acompanhá-lo nas inaugurações, a frequentar palanques e a travar contato com a imprensa. O PT resistiu - Dilma só se filiou ao partido em 2001 -, mas acabou aderindo. Em fevereiro deste ano, Dilma foi aceita oficialmente a pré-candidata petista. Investe desde então na imagem da herdeira de um presidente recordista de aprovação e popularidade - uma espécie de "continuidade com continuísmo" - e aposta nas comparações entre os anos Lula e FHC.

Fonte: http://veja.abril.com.br/eleicoes/

Semana que vem tem mais... abraços e fiquem na paz!

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