segunda-feira, agosto 20, 2012

Documentário...

Sicko - SOS Saúde


A idéia do documentário é uma só: tratamentos de saúde deveriam ser gratuitos.

Em contra partida, o documentário mostra o deficiente (ou falido?) sistema de saúde americano. A partir do perfil de cidadãos comuns, somos levados a entender como milhões de vidas são destruídas por um sistema que, no fim das contas, só beneficia a poucos endinheirados. Ali vale a lógica de que, se você quer permanecer saudável nos Estados Unidos, é bom não ficar doente.
Para provar que a idéia de uma saúde coletiva eficiente é viável o autor viaja a países em que isso efetivamente acontece: França, Inglaterra, Canadá e até Cuba!

Particularmente falando, o documentário é excelente e pode lhe causar uma mistura de sentimentos, como revolta, indignação, tristeza! Ver uma médica confessar numa audiência no Congresso que foi promovida ao vetar um procedimento médico no valor de 500 mil dólares ao custo da vida do segurado. Um médico de empresa de saúde relatar um sistema de bônus aos que conseguirem economizar para as seguradoras ao negar atendimento/tratamento médico. Depoimentos de "assegurados" e pacientes que tiveram seus familiares ceifados por não conseguirem atendimento/tratamento médico é de, no mínimo, te deixar em estado de choque.

Nós reclamamos muito do nosso sistema de saúde, que sim, não é tão diferente dos Estados Unidos, mas mostra também que aquela imagem que é "vendida" dos EUA é mais uma mascara de uma socidade que passa ou se vê em uma grande crise. Não é a toa o descontentamento da população norte americana quando se fala em Barack Obama que, depois de ser tido como o "salvador da pátria" quando eleito, hoje, diante de muralha da ganância, do conservadorismo e da corrupção dentro do governo, não conseguiu fazer muita coisa principalmente no setor da saúde.

Como disse anteriormente, é difícil não fazermos comparações. Somos um país "subdesenvolvido" e ainda sim, nós temos o SUS que, em teoria, é a "8ª maravilha do mundo", mas que na prática, é bem diferente. Nós temos uma política de saúde publica que, mesmo estando apenas no papel, cabe a nós, cidadãos, lutarmos para que, aquilo que existe no papel, passe a ser praticado, passe a valer de verdade.

O que nos arremete a outro problema que é citado no documentário. Uma população/sociedade alienada, desonrientada, sem conhecimento e sem vontade para mudar algo. Isso é realidade, pois enquanto assistia ao documentário em sala de aula, uma boa parte dos alunos se apressaram a sair. Esses mesmo alunos/jovens são o "futuro" da sociedade e, se já na bastasse isso, também são o futuro da saúde no país...

Voltando ao documentário... bom... vale muito a pena assistir.

Como dizem, "sempre existe algo pior".

Abraços a todos, fiquem na paz e até a próxima.

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