Mensagem...
O Dia Escondido...
Na noite de lua nova, quando surgissem as duas primeiras estrelas no céu, em Jerusalém, os sacerdotes, anunciavam que ali se iniciava um novo mês (ROSH CHODESH). As pessoas comuns, claro, tinham a ideia dos tempos, mas, a declaração oficial, era vinda de um sacerdote. A importância do sétimo mês Hosh Hashana (dia do sonido de trombeta) era maior porque depois de 10 dias do início do sétimo mês, as pessoas tinham de se consagrar diante de Deus, para os sacrifícios de Expiação em Yom Kipur. No primeiro dia então, do mês 7, as Trombetas (shofarot), eram tocadas conforme a Ordem de Deus em Sua Palavra.
O YOM TERUÁ ganhou também o nome de Dia Escondido (Dia que ninguém sabe o dia e a hora da sua volta - Mateus 24:36), porque só o Sumo Sacerdote, (mediante as informações de que já era o sétimo mês), podia decretá-lo.
O YOM TERUÁ ganhou também o nome de Dia Escondido (Dia que ninguém sabe o dia e a hora da sua volta - Mateus 24:36), porque só o Sumo Sacerdote, (mediante as informações de que já era o sétimo mês), podia decretá-lo.
Com o passar dos anos esta data passou a ser identificada com o rito de um casamento hebreu, porque o responsável pela celebração era do Pai do Noivo, e a permissão para que o Noivo buscasse sua amada, só se dava depois que o local onde eles morariam estivesse pronto. O noivado era marcado por um encontro, onde os noivos celebravam comendo pão e bebendo vinho, e onde era assinado o KETUBÁ (O contrato de casamento, em que o Noivo – LITERALMENTE – Compra a sua amada), e promete vir buscá-la quando o lar estiver pronto. Um dote e uma aliança eram estabelecidos, e o Noivo então se ausentava até a ordem de seu pai para vir tomar sua amada.
Antes de ouvir a ordem de seu pai, o Noivo enviava seus melhores amigos, para que fossem tocar os seus shofares, nas imediações da casa da Noiva, para que ela soubesse, que seu Amado estava às portas. Porém quando o pai do Noivo, lhe dava a ordem, O Noivo seguia com seus servos até a casa da sua Amada, e um toque específico era feito: O TERUÁ... Um toque picado e choroso, como que dizendo: Vem pra mim amada minha, pois já não agüento mais a distância de ti!
A noiva neste dia deveria estar pronta, linda, absolutamente perfeita, sem qualquer mácula, nem mancha, como que dizendo: O momento mais importante da minha vida é este! Estou pronta!
Os amigos do Noivo (em cada culto, em cada igreja, há sempre alguém chamando nossa atenção com o ruído do Shofar) já estão tocando os seus Shofares... O Espírito e a Noiva dizem: MARANATA!!! VEM JESUS!
“num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados.” (1Co 15:52)
Observações do blogueiro...
Recebi essa mensagem da nossa amiga Carla, que sempre que pode nos envia algo interessante. Fez-me pensar o assunto, um “plin” em minha mente.
Penso que nem precise explicar o texto, mas alguns vários pensamentos e questionamentos me vieram à mente.
Observando o parágrafo: “Os amigos do Noivo (em cada culto, em cada igreja, há sempre alguém chamando nossa atenção com o ruído do Shofar) já estão tocando os seus Shofares... O Espírito e a Noiva dizem: MARANATA!!! VEM JESUS!”
O “Shofar” tem sido tocado à tempos e a cada dia ele é tocado com mais intensidade.
Jesus Cristo, o Noivo, está voltando, sua volta está próxima e Ele vem buscar sua Noiva.
Será que a Noiva, de um modo geral, tem a expectativa tão viva dentro de si a ponto de gritar em alto e bom som “MARANATA!!! VEM JESUS!”?
Ou seria mais um grito desesperado de Noivas que não agüentam mais tamanho mal que o mundo vive e respira, tendo ainda a certeza de que o mundo jaz no maligno e que o mal tende a crescer ainda mais?
Estaria a Noiva, a igreja de Cristo, preparada ou sendo preparada para o encontro ou estaria ela, a cada dia mais, envolvida com a sua rotina, na correria de estudar, trabalhar, conquistar, do que envolvida com o Reino, com o próximo, com seu Noivo?
Será que a Noiva, atualmente, tem tido uma boa assessoria? Será que, os que dizem ser amigos do Noivo têm ensinado a Noiva a se preparar devidamente?
Não vamos ser hipócritas, sempre vão existir os verdadeiros amigos do Noivo, glória a Deus por esses, como também sempre vai existir a multidão que apenas participa da festa do Noivo, mas não é conhecido por Ele. Também sempre vão existir as Noivas responsáveis, apaixonadas, na expectativa de encontrar com seu amado.
Mas qual tem sido a postura da Noiva diante da espera. Estariam já amortecidas, desanimadas, mornas diante da espera e diante de tantas coisas que vos são apresentadas diariamente, ou tantos outros “pretendentes”?
Estariam as Noivas desanimadas e mal assessoradas já condenadas? E será que as Noivas que ainda conseguem manter seu azeite fresco e sua lâmpada acesa, estão literalmente virando as costas para outras noivas e possíveis outras noivas? Seria essa a verdadeira interpretação do texto bíblico, a parábola das noivas?
Eu não sei pessoal, são vários pensamentos que me levam a meditar... eu, como Noiva de Cristo, particularmente, atualmente a vinda de Cristo mais me preocupa do que me alegra.
Preocupo-me com outras noivas, preocupo-me com a nossa preparação e quem tem nos ensinado, preocupo-me com o que tenho feito durante a espera do Noivo, preocupo-me com minhas pretensões e prioridades, meu ego e arrogância, minha sujeira que insiste a permanecer em minhas vestes que já foi lavada.
Talvez seja preocupação demais... pode ser...
MARANATA!!! VEM JESUS... mas de todo o meu coração, que obrigado por só o Senhor saber a hora e nos permitir mais um dia para nos prepararmos. Talvez soe estranho e totalmente incoerente para muitos, ainda que soe algo anti-bíblico e anti-Cristo, mas ouso a dizer (e graças ao Senhor, pois Ele me entende...)... “Apesar de ser minha alegria e minha expectativa o meu encontro com o Noivo, mas obrigado por não ter vindo ainda”.
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