terça-feira, março 30, 2010


As 10 pragas do Egito - Cientistas comprovam a existência, mas dizem que foram uma cadeia de “coincidências”

Pesquisadores acreditam terem encontrado evidências dos verdadeiros desastres naturais das dez pragas do Egito, que levou Moisés a libertar os israelitas da escravidão no livro bíblico Êxodo.
Mas ao invés de explicá-los como decorrentes de um ato de Deus, os cientistas afirmam que as causas das pragas podem ser atribuídas a uma cadeia de fenômenos naturais provocados por mudanças no clima e as catástrofes ambientais que aconteceram há centenas de quilômetros de distância.

Eles compilaram evidências convincentes que oferecem novas explicações para as pragas bíblicas, que será apresentada em uma nova série a ser transmitida no canal de televisão Nacional Geographic no domingo de Páscoa.
Os arqueólogos acreditam amplamente que as pragas ocorreram numa antiga cidade de Pi-Ramsés no Delta do Nilo, capital do Egito durante o reinado do faraó Ramsés, o Segundo, que governou entre 1.279 aC e 1.213 aC.
A cidade parece ter sido abandonada há 3.000 anos atrás e cientistas afirmam que as pragas poderiam oferecer uma explicação para este abandono. Climatologistas que estudaram o clima antigo descobriram uma mudança drástica no clima da região, que ocorreu no final do reinado de Ramsés, o Segundo.

Ao estudar estalagmites em cavernas egípcias, os climatologistas foram capazes de reconstruir um registro dos padrões de tempo usando os traços de elementos radioativos contidos na formação calcária.
Eles descobriram que esses fatos coincidiram com o reinado de Ramsés. Antes havia um clima quente e úmido, mas depois o clima mudou para um período de seca.
O professor Augusto Magini, paleoclimatologista no instituto da Universidade de Heidelberg para a física do ambiente, disse que o “Faraó Ramsés II reinou durante um período muito favorável climáticas. Houve muita chuva e seu país floresceu. Este período úmido durou apenas algumas décadas. Após o reinado de Ramsés o clima faz uma curva acentuada para baixo em um gráfico. Há um período de seca, que certamente teria tido consequências graves”. Os cientistas acreditam que este parâmetro no clima foi o ponto de partida para a primeira das pragas.

O aumento das temperaturas poderia ter feito o rio Nilo secar, transformando o rio que flui rápido (que foi salva-vidas do Egito) em um movimento lento e cursos de água lamacenta.
Estas condições teriam sido perfeitas para a chegada da primeira praga, que na Bíblia é descrita como o Nilo voltando-se para o sangue.
O dr. Stephan Pflugmacher, biólogo do Instituto Leibniz de Água Ecologia e Pesca Interior, em Berlim, acredita que esta descrição poderia ter sido o resultado de uma alga tóxica de água doce. Ele disse que a bactéria, conhecida como Borgonha ou algas Blood Oscillatoria rubescens é conhecida por ter existido há 3.000 anos e ainda hoje provoca efeitos semelhantes.
“Ela se multiplica maciçamente no movimento lento das águas quentes com altos níveis de nutrição. E quando morre deixa manchas vermelhas na água”, disse.

Os cientistas também afirmam que a chegada deste conjunto de algas em movimento acarretou a chegada da segunda, terceira e quarta pragas – rãs, piolhos e moscas.
O desenvolvimento de girinos em adultos é regulado por hormônios que podem acelerar o seu desenvolvimento em tempos de estresse. A chegada das algas tóxicas teriam desencadeado tal transformação e forçou os sapos a deixarem a água em que viviam.
Com a morte das rãs, os mosquitos, moscas e outros insetos teriam se multiplicado por causa da falta de predadores. Esse fato, de acordo com os cientistas, poderia ter ocasionado a quinta e sexta pragas – gado doente e furúnculos.

“Nós sabemos que muitas vezes os insetos portadores de doenças como a malária provocam uma reação em cadeia, que é o surto de epidemias, fazendo com que a população humana fique doente”, explicou o professor Werner Kloas, biólogo do Instituto Leibniz.

Outra grande catástrofe natural que ocorreu a mais de 400 quilômetros de distância pode ser a responsável por desencadear a sétima, oitava e nona pragas, que trazem granizo, gafanhotos e trevas para o Egito.
Uma das maiores erupções vulcânicas da história da humanidade ocorreu quando Thera, um vulcão que fazia parte do arquipélago mediterrâneo de Santorini, ao norte da ilha de Creta, explodiu há cerca de 3.500 anos atrás. Essa erupção “vomitou” milhões de toneladas de cinzas vulcânicas na atmosfera.
Nadine von Blohm, do Instituto de Física Atmosférica da Alemanha, fez experiências sobre como se forma o granizo e acredita que as cinzas vulcânicas podem ter relação com trovoadas no Egito para produzir tempestades de granizo.
O dr. Siro Trevisanato, biólogo canadense que escreveu um livro sobre as pragas, disse que os gafanhotos também poderiam ser explicados pela vulcânica cair fora das cinzas.
“A queda de cinzas para fora do vulcão causou anomalias climáticas, que se traduz em precipitações mais elevadas e maior umidade. Isso é exatamente o que favorece a presença dos gafanhotos”, disse.
As cinzas vulcânicas também poderiam ter bloqueado a luz do sol realizando a história de uma praga da escuridão.
Os cientistas encontraram pedra-pomes, a pedra feita de arrefecimento de lava vulcânica, durante as escavações das ruínas do Egito, apesar de não haver qualquer vulcão no Egito.
A análise das rochas mostram que ela veio do vulcão de Santorini, fornecendo evidências físicas de que a precipitação de cinzas da erupção em Santorini atingiu a costa egípcia.

A causa da última praga, a morte dos primogênitos do Egito, tem sido sugerida como sendo causada por um fungo que pode ter envenenado o abastecimento de grãos, dos quais meninos primogênitos teriam prioridade em receber os alimentos da colheita, por isso foram a primeira vítima.

Mas o Dr. Robert Miller, professor de Antigo Testamento da Universidade Católica da América, disse: “Eu estou relutante em avançar com as causas naturais para todas as pragas”.
O problema com as explicações naturalista é que elas perdem o sentido. “E a questão toda é que você não saiu do Egito por causas naturais. Você veio pela mão de Deus”, disse.

Traduzido pelo Gospel+ do jornal Telegraph

Comentário:Quanto mais os cientistas acham evidencias de que a bíblia é verdadeira, eles não mais negam os fatos, apenas tentam coloca-los dentro de fenômenos estritamente naturais o que os leva a cair em outro erro, e junto com eles vai a fé de alguns dos nossos irmãos, que acabam pensando “Poxa então ta aí a explicação!” ou “então foi assim!” e começam a por em duvida a existência de Deus ou pelo menos seu poder, amados os fatos “naturais” que culminaram nas 10 pragas eram de fato NATURAIS! Sim isso mesmo NATURAIS! Afinal moscas, sempre existiram, gafanhotos, rãs e todo o resto e com explicação cientifica e tudo! O Grande xis da questão foi elas acontecerem quando, e como Deus disse a Moisés que elas aconteceriam; uma das definições para a palavra milagre é justamente a intervenção divina na natureza, ou de que outra forma você acha que seria possível uma nuvem de gafanhotos no meio do deserto? Deus usa recursos que estão a nossa volta sim, e faz disso um milagre, lembra dos cinco pães e dos dois peixes? Precisamos deixar de ser crentes “bitolados” a sociedade nos critica por achar que somos ignorantes a respeito dos fatos, que mistificamos tudo, vamos parar de agirmos como tapados (com a maioria dos evangélicos você não pode siquer pensar em dizer isso) e começar a influenciar esta geração, através da fé sim, mas não ignorantes ao fato.

Abraços
Janaina.

3 comentários:

  1. Sempre achei essa discução uma tremanda inutilidade.
    Aos que defendem esse assunto com unhas e dentes que me desculpem, mas isso nunca chegou a lugar nenhum e nunca vai chegar. Sabe por que? Porque não é importante, a níveis práticos, não é importante (estou até imaginando alguns determinando minha hipocrisia bem como minha heresia).
    Mais uma vez, a famosa troca de valores, mais importa saber se o que a biblia fala é verdade ou não, se é milagre ou não do que o ato em si ou o resultado dele, ou seja, contestar Deus e seus atos, interrogá-lO para condená-lo, como se fôssemos juízes.
    Deus usa o que é dEle (ou seja, TUDO, natural ou não, conhecido por nós ou não) para fazer o que Ele quer.
    Jana disse bem, resume bem as coisas. Mas sendo mais resumido: Ame a Deus acima de Todas as coisas e ao próximo com a ti mesmo.
    Se é sobrenatural ou não, se foi exatamente e milimétricamente de acordo como foi descrito na bíblia ou não, o que isso vai mudar? A não ser fato de que a fé de muitos pode ser abalada e até pervertida, a questão é que enquanto se gasta tempo e dinheiro, esforço e tempo nesses assuntos, 80% das pessoas morrem de fome, ou miséria, ou os dois. Se não for por isso, morrem drogadas, bebedas ou violentadas. De uma forma bem generalizada e bem simples, 70% do planeta ainda sequer ouviu falar de Jesus e em muitos países, apenas uma porção (que a olhos humanos) insignificante de pessoas conheceram a verdade. Dessa porção insignificante, quase 100% delas é perseguida duramente por isso. Milhares de pessoas indo pro inferno enquanto o povo cristão vivem em discuções que não levam a nada ou pior, enfraquecem a fé daqueles que se atreveram a entrar em assuntos que excedem seu entendimento. (Bem fez Davi quando disse que não entraria em assuntos que excediam seu entendimento, por que sabia que isso poderia enfraquecer sua fé e/ou não queria perder a visão daquilo que realmente importa, seu amor para com Deus.
    ... Enquanto isso, milhões são destinados a essas pesquisas inúteis.
    ... Enquanto isso, a formula 1 torra milhões, fortunas em carrinhos que ficam ziguizaguiando numa pista.
    ... Equanto isso, mais um monte de gente é morta ou morre sem conhecer o amor e a liberdade de Cristo.
    ... Enquanto isso, Deus é Deus e isso nunca vai mudar.

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  2. eu vi isso nao e verdade essa imagem e do filme a colheita do mal

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  3. Por que a Ciência insiste em não reconhecer a interferência de Deus

    A ciência não atribui esses fenômenos a Deus por uma razão muito simples: a ciência é Laica. Isso porque ela se propõe a estar aberta a qualquer pessoa deste mundo, seja evangélico, católico, budista, judeu, muçulmano, agnóstico, xintoísta, brahmanista, ateu, animista, umbandista, kardecista, enfim, qualquer um. Lembremo-nos de que existem 7 bilhões de pessoas neste planeta, e que boa parte delas seguem outras religiões muito diferentes do Cristianismo, mas que merecem igual respeito. A fé que elas sentem, mesmo que para um deus (ou deuses) distintos do nosso, não pode ser desqualificada de forma alguma, muito menos com base na Bíblia, que hoje infelizmente vem sendo manejada não como uma fonte de sabedoria e orientação, mas sim como um fuzil da intolerância, alvejando aqueles que pensam diferente. Se nós temos um Livro que diz que o nosso Deus é o único certo e verdadeiro, eles também têm seus livros e tradições que dizem que o(s) deus(es) deles são os únicos certos e verdadeiros também. Empate de 0 a 0.
    A ciência não quer entrar nesse jogo de separação "o meu Deus é melhor que o seu deus."
    Mas vamos imaginar que a ciência passe a atribuir fenômenos ainda sem explicação definitiva a algum deus. A origem da vida, por exemplo. A ciência tem modelos de origem a partir de sistemas químicos, mas os próprios cientistas fazem questão de enfatizar que se tratam de suposições e de possibilidades, e que nunca saberemos em detalhes bioquímicos o que realmente aconteceu. Pois bem, digamos que um biólogo indiano, e portanto, Brahmanista (uma religião politeísta, que adora, entre outras coisas, o sexo como forma de aproximação divina, e deuses com formas animalescas), tivesse descoberto uma importante pista para a origem da vida. Ele publica seu trabalho e diz que teve inspiração dos deuses Brahma, Vishnu, Shiva, Indra e Ganesha. O trabalho dele é consistente, embasado na química. Logo, podemos afirmar que provavelmente aqueles deuses revelaram ao indiano como foi criada a vida na Terra, o que significa que foi Brahma e cia. (e não Jeová) quem criou a vida, endossado pela ciência! Meus parabéns. O que temos agora: uma ciência dividida, a ciência cristã, a ciência umbandista, a ciência muçulmana, etc. em outras palavras, não teremos mais ciência, teremos apenas mais um monte de pseudoreligiões pseudocientíficas, que não são nem uma coisa nem outra.
    O único jeito de a Ciência reconhecer Deus como um ser agente no universo seria se o próprio deus (seja ele qual for) aparecesse para todas as pessoas da terra, de todas as religiões de dissesse categoricamente: Eu sou o deus fulano, e eu criei isso tudo!
    Sem isso, amigos, é melhor que a ciência continue laica, não favorecendo ou desfavorecendo o deus de ninguém!

    Desabafo de um biólogo cristão, cansado de ouvir perguntas do tipo "por que a ciência insiste em não reconhecer Deus?"
    Obrigado

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