quinta-feira, agosto 19, 2010

AÍ SIM!...
BISPO CATÓLICO CONFRONTA DILMA ROUSSEFF
O bispo de Guarulhos/SP, dom Luiz Gonzaga Bergonzini, abriu o verbo no altar da igreja católica, trazendo uma grande repercurssão, ao ponto de um artigo ser publicado no site da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), relatando o que o clérigo pediu aos fiés: não dêem seu voto à senhora Dilma Rousseff”. O motivo, segundo o bispo, é a defesa da legalização do aborto apresentado pelo PT.

O texto foi publicado na segunda-feira, e estranhamente, o artigo foi retirado na quinta-feira, da página da CNBB, na internet. No texto, dom Luiz Bergonzini, dizia: “Recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos, a que não dêem seu voto à senhora Dilma Rousseff e a demais candidatos que aprovam tais liberações, independentemente do partido a que pertençam”.

Questionado porque tomou, especificamente, a posição contra a candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, dom Luiz Bergonzini, respondeu: "Contra a pessoa da Dilma, não tenho nada. É um direito que ela tem como cidadã, mas é meu direito também contestar, e como bispo, tenho que orientar meus fiéis", pontuou.


Apesar de já ter declarado que, pessoalmente, é contra o aborto, a candidata do PV à presidência, Marina Silva, não foi poupada de críticas pelo sacerdote que disse: "Marina, sugeriu que houvesse plebiscito. Mas que é isso? Decidir se é legal matar ou não? A criança não tem direito? São dois pesos e duas medidas? A pessoa não tem a coragem de seguir a sua consciência porque nem sempre o mais fácil é o mais certo."

Histórico...

Sob o título: "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus", o texto de dom Luiz Bergonzini, defende a interferência, dizendo que: "a igreja católica, deve se manifestar em campanhas eleitorais, em casos em que um partido ou candidato, que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família". O bispo fez menção na nota aos Congressos Nacionais do PT de 2007 e de 2010, no qual o partido ratificou o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), no qual se posiciona publicamente a favor da legalização do aborto.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), divulgou em maio, no encerramento de sua 48ª Assembleia Geral em Brasília/DF, uma declaração na qual incentivou: "os cidadãos a escolher pessoas comprometidas com o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana". Mesmo sem referência à questão do aborto, ficou implícito, com a fala do cardeal-arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer: "de que a igreja não apoia candidatos que defendem a posição. Além da descriminalização do aborto, há outras distorções inaceitáveis, como a união, dita casamento de pessoas do mesmo sexo, a adoção de crianças por pessoas unidas por relação homoafetiva e a proibição de símbolos religiosos em repartições públicas", disse em coletiva.

Em janeiro deste ano, a Comissão Regional em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), distribuiu um panfleto intitulado "Presente de Natal do presidente Lula". Além de contestar o polêmico Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) proposto pelo governo, os bispos se referiam ao presidente Lula: "Como o rei Herodes, aquele que segundo a Bíblia, ordenou a matança dos inocentes.

Opinião do bispo causa polêmica na cidade...

A repercussão do artigo do bispo dom Luiz Gonzaga Bergonzini, que orientou seus fiéis a não votarem na candidata petista Dilma Rousseff, na eleição de outubro, mexeu com o meio político do País e da cidade de Guarulhos/SP. Com sua opinião, o bispo reacendeu a discussão sobre qual o verdadeiro papel da igreja diante da sociedade.

O jornal Diário de Guarulhos, ouviu importantes personalidades guarulhenses, que também são formadoras de opinião, para saber como elas receberam a declaração do bispo. As opiniões são variadas e mostram que o assunto ainda é uma polêmica para a sociedade.

Para Wilson Lourenço, que preside a Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos (ACE), concorda com a posição adotada pelo bispo. “Quando falamos que a política é um processo democrático, estamos falando que todos podem expressar sua opinião, independente de credo ou cor. Em minha opinião, dom Luiz Bergonzini, está exercendo seu direito de cidadania, e apesar de ter causado toda essa polêmica, não pode ser martirizado. Ele está defendendo seu ponto de vista e sua convicção”, disse Wilson.

Já o vereador Eduardo Kamei (PSDB), concorda com o presidente da Associação Comercial e Empresarial, dizendo: “Toda liderança religiosa ou não, tem o direito e a obrigação de orientar seus fiéis, sobre os assuntos que vão contra os seus preceitos”, disse o parlamentar.

Fonte: Pr. Benedito Campos

OBS: É disso que precisamos, de pessoas e líderes convictos e não bilaterais!
Por tanto, cuidado com quem você pôe para ser seu líder, principalmente um governante do seu país!

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